segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Inveja

Conta-nos uma lenda que duas águias voavam juntas. Uma tinha muita inveja da outra porque esta conseguia voar mais alto e com muito mais elegância. Sentindo-se inferior, a águia invejosa planejou vingar-se da companheira e começou a arrancar suas maiores e mais fortes penas e atirar contra a outra, como flechas. Seria a sua desforra. Mas não conseguiu atingir a outra águia porque esta voava muito mais alto. Ao contrário desta, a perdedora, pela falta de suas penas, acabou enfraquecida e esborrachando-se no chão. O sentimento mesquinho da inveja jamais trará qualquer benefício aos que o cultivam no coração. O sucesso dos que estão ao nosso redor, em vez de gerar descontentamento e inveja deve ser um motivo a mais de felicidade, por ver as conquistas dos amigos, e um estímulo para prosseguir em busca das nossas próprias vitórias. Autor: Desconhecido Deus tem seus planos para todos nós. Todos nós temos talentos. Reflita sobre isso! Ótima Semana.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Paulo Freire

"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo".

Paulo Freire

domingo, 28 de outubro de 2012

Atividades de Matemática para o 3º Ano

1.   Organize os números abaixo.
203 -195 – 306 – 203 – 298 -199 – 299 – 200 -305 - 300
a)   Ordem crescente: -------------------------------------------------------------------------
b)   Ordem decrescente: ---------------------------------------------------------------------
2.   Pinte com o lápis de cor azul os números pares e com a cor verde os números impares.
203
306
169
264
317
428
519
600
701
192
203
210
291
322
405
608
621
819
199
298
333
316
309
462
511
622
999

3.   Escreva o antecessor e o sucessor de cada um dos seguintes sequências.

----- 238 ------, -----299------, -----342------, ------ 400 -----, --------699------

4.   Resolva os problemas matemáticos.
a)   Um grupo de voluntários organizou uma campanha de limpeza e combate ao mosquito da dengue. Participaram dessa campanha 174 homens e 153 mulheres. Quantas pessoas participaram dessa campanha?

                                           Resposta. -------------------------------------------------------

b)   Emílio é padeiro. Ontem, ele fez 278 pães de manhã e 256 pães à tarde. Quantos pães, ao todo, Emilio fez ontem?

                                               Resposta. ------------------------------------------------------

c)   Michele fez 96 bombons. Ela ira distribuí-los em seis caixas. Quantos bombons caberão em cada caixa?

                                           Resposta. -------------------------------------------------------

d)   Leonardo vende queijos. Um quilo custa 12,00 reias. Quanto custará:

·        4 quilos? --------------------------------------------------------
·        6 quilos? -------------------------------------------------------
·        7 quilos? -------------------------------------------------------
·        8 quilos? -------------------------------------------------------
e)   Ana Beatriz vende farinha. Um quilo custa 3,00 reias. No mês de agosto ela vendeu 10 quilos de farinhas. Quantos reais ela recebeu?

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Aprendizagem, Conhecimento e Interação.

Olá colegas!
Aprendemos muito com povos de outras culturas , não é verdade?
Então devemos sempre respeitá-los, valorizando sua cultura porque
dessa forma conviveremos em harmonia.
Falar de cultura é entender a variedade e convivências de ideias,
conhecimento e experiências, compreender as caracteristicas ou
elementos diferentes nas manifestações culturais.

Chico Bento-Oia a onça

Esse vídeo é interessante.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

ASPECTOS INFLUENTES NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA NAS SÉRIES INICIAIS







RESUMO
O presente artigo é resultado do desenrolar de uma pesquisa de cunho bibliográfica, tem-se o intuito de comparar a teoria das renomadas autoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky a respeito do surgimento da leitura e escrita na criança. Desse modo, fala-se através das teorias das autoras enfocando a concepção da leitura e escrita, o método de pesquisa, obtendo resultados na parte discutida encaminhadas para, em seguida formar a análise comparativa desses aspectos influentes. A verificação contemplada é gratificante por causa da enorme busca a respeito desse foco pesquisado em relação aos trabalhos dos docentes que alfabetizam. Mostra aspectos parecidos em meio aos pensamentos das autoras.

Palavras-chave: Leitura. Escrita e Aprendizagem


Introdução

Na sociedade contemporânea, são exigidos de cada indivíduo conhecimentos e habilidades que contribuem a ele interpretar e analisar de maneira crítica a crescente quantidade de informações. Informações estas que, estão aliados a um intenso desenvolvimento tecnológico o qual vem refletindo cada vez mais na vida do aprendiz.
A criança mesmo antes de começar a freqüentar a escola, já possui uma série de conhecimento sobre a linguagem escrita. Esses conhecimentos são decorrentes da interação sociocultural que ela obteve e obtêm com a escrita e da relação com pessoas alfabetizadas.
A convivência social com um mundo letrado que a criança possui, destaca-se em especial a família.
Cada criança é um ser único que age, pensa e desenvolve sua aprendizagem de forma ímpar. Investigam-se os acontecimentos no mundo dos saberes, através de processos metodológicos, como se dá o surgimento da leitura e da escrita, associando-os aos seus meios.
Por tanto na escola, que se encontra a multiplicidade de sujeitos de diferentes modos de viver, pensar e ser, com características e marcas que identificam como seres humanos, pertencentes a um período histórico, são sujeitos culturais que são capazes de criar vínculos.
A escola é lugar de encontro, de partilha de conhecimentos, ideias, crenças, sentimentos, também de conflitos, portanto uma vez que acolhe pessoas, com valores e saberes diferentes. É na tensão viva e dinâmica desse movimento que organiza a principal função social da escola: ensinar e aprender.
Em outras épocas a escola não considerava e às vezes desconhecia o conhecimento prévio do aluno, estipulando tempos e idades certas para adquirir o aprendizado, eram ignorados ao que carregava consigo, como leitura e escrita de informações cotidianas.
No decorrer do tempo, a proposta educacional vem atentando para um ensino de qualidade que garantem o aprender, onde os educadores são estimulados a desenvolver o processo da alfabetização de forma prazerosa e progressiva.
É de suma importância ressaltar que, o objetivo básico da alfabetização é o domínio do funcionamento do sistema alfabético de escrita, uma vez que este não se dá espontaneamente e nem mesmo ao mesmo tempo por todos os educandos de uma mesma sala de aula.
As atividades de alfabetização estabelecem-se em um meio para construir relações entre diferentes convenções e códigos e para reflexão sobre estes nos processos das práticas.
Aprendizagem da leitura e da escrita está condicionada a diversos fatores, que poderão contribuir para um bom ou ruim desempenho da aprendizagem, e para o desenvolvimento eficaz da linguagem escrita.
A leitura e a escrita precisam tornar-se parte integrante do processo de ensino e aprendizagem. Houve um tempo onde se trabalhava muito a Alfabetização por meio do método fônico, decodificação de palavras.
Esse tempo deu ênfase total às cartilhas, a qual carrega em sua trajetória do ensinar e aprender perspectivas de leitura e escrita na decoreba, incapacitando o aprendiz de ir além do que se encontra no seu contexto, deixando incertezas no processo de letramento do aluno.
Deve-se lembrar que, no início da alfabetização, as crianças escrevem e lêem de acordo com suas hipóteses.
Nesse processo, as intervenções do professor, como mediador e agente facilitador são fundamentais para assegurar as crianças suas descobertas sobre a estrutura combinatória da linguagem escrita. Nesse caso, ele jamais poderá ficar desatento ao conhecimento sobre as etapas do processo de aquisição da leitura e escrita.  
A alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita da expressão oral. Assim as palavras do povo vinham através da leitura do mundo.
Nesta perspectiva, o presente artigo tem por interesses despertar curiosidades e compreensão aos docentes de como ocorrem o processo da leitura e escrita na vida da criança nas séries iniciais.
No resgate á História da Educação, quando a escrita e a leitura se processavam através de meros rabiscos ou símbolos apresentados em paredes de cavernas, porém, com significados próprios, procura-se justificar tais acontecimentos no âmbito escolar.
Na procura por descobertas do que influência na construção de saberes, na esperança que se verifique na mente da criança por meio do seu desenvolvimento, possibilidades de como conseguem apropriar-se de idéias, conhecimentos que vagarosamente através de processos metodológicos irão transformar-se em leitura e escrita.
O procedimento da pesquisa acontecerá através de análise comparada, sustentada em duas renomadas autoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky. Ambas amplamente envolvidas com a questão da leitura e da escrita.

                                   “Há crianças que chegam à escola sabendo que a escrita serve para escrever coisas inteligentes, divertidas ou importantes. Essas são as que terminam de alfabetizar-se na escola, mas começaram a alfabetizar muito antes, através da possibilidade de entrar em contato, de interagir com a língua escrita. Há outras crianças que necessitam da escola para apropriar-se da escrita.” (FERREIRO, 1999, p.23).

O educador, ao iniciar o ensino de leitura e escrita deve, primeiramente, reconhecer a estrutura e organização do sistema gráfico para criar estratégias favoráveis, de acordo com sua visão profissional, pensar nos alunos e suas necessidades, é que, podem centralizar e auxiliá-los na superação de eventuais dúvidas na leitura e no traçado das letras.

Abordagem: Emília Ferreiro e Ana Teberosky

Emília Ferreiro, Argentina radicada no México, estudou na Suíça, doutorando-se na Universidade de Genebra, afirma-se que, o biólogo Jean Piaget foi sua principal fonte inspiração para a pesquisa sobre a leitura e escrita.
Seu trabalho de epistemologia genética (grau de certeza do conhecimento científico) foi desenvolvido numa teoria centrada no desenvolvimento natural da criança, sua aprendizagem e a construção do conhecimento.
As teorias de Emília Ferreiro foram desenvolvidas em conjunto com Ana Teberosky, pedagoga espanhola. Juntas, produziram um efeito revolucionário nas propostas de superação das dificuldades enfrentadas por crianças, principalmente aquelas que apresentam problemas de aprendizagem.
Assim como Rousseau e Maria Montessori, Emília Ferreiro evita a tese do adultocentrismo, pelo qual a criança era vista como um adulto em miniatura. Ela acredita que a criança é um ser diferente, uma personalidade incompleta que luta para realizar suas possibilidades, embora não esteja consciente do resultado final.
Primeiramente, se a invenção da escrita alfabética resultou de um processo histórico que envolveu a humanidade por longo tempo, isso nos faz reconhecer como é difícil para a criança perceber com rapidez a natureza da escrita.
Alguns educadores explicam as dificuldades e insucessos da alfabetização pela ineficiência do próprio educador, dos métodos ou do próprio material didático.
Emilia Ferreiro desloca a questão para outro campo, afirmando que a aprendizagem ou alfabetização não é provocada pelo próprio mestre, por suas propostas ou métodos, mas sim, propriamente das crianças que associam sua bagagem de conhecimentos adquiridos a priori, antes de chegar à escola, com aquilo que está sendo ensinado, resultando assim a construção do conhecimento por sequência de hipóteses.
Ana Teberosky é uma das pesquisadoras mais respeitada no quesito alfabetização. A Psicogênese da Língua Escrita, estudo desenvolvido por ela e por Emilia Ferreiro no final dos anos 1970, trouxe novos elementos para esclarecer o processo vivido pelo aluno que está aprendendo a ler e a escrever.
A pesquisa tirou a alfabetização do âmbito exclusivo da pedagogia e a levou para a psicologia. "Mostramos que a aquisição das habilidades de leitura e escrita depende muito menos dos métodos utilizados do que da relação que a criança tem desde pequena com a cultura escrita", afirma.
Para ela, os recursos tecnológicos da informática estão proporcionando novos aprendizados para quem inicia a escolarização, mas as práticas sociais, cada vez mais individualistas, não ajudam a formar uma comunidade alfabetizadora.
Doutora em psicologia e docente do Departamento de Psicologia Evolutiva e da Educação da Universidade de Barcelona, também atua no Instituto Municipal de Educação dessa cidade, desenvolvendo trabalhos em escolas públicas.

Desenvolvimento
A aprendizagem da leitura e da escrita está atrelada a muitos fatores, que poderão acentuar-se num certo grau de desempenho da aprendizagem leitora e para o desenvolvimento eficaz da linguagem escrita. A escrita apresenta em qualquer língua aspectos da fala.

Quando procuramos compreender o desenvolvimento da leitura e escrita, do ponto de vista dos processos de apropriação de um objeto socialmente constituído (e não no posto de vista da aquisição de uma técnica de transcrição), buscamos ver se havia modos de organização relativamente estáveis que se sucedia em certa ordem.” (FERREIRO, 1991, p.7).

Todavia, ao desenvolver atitudes positivas, possibilita-se a construção de saberes que comprometem um ensino e aprendizagem com um mundo letrado, onde o cidadão se porta com competência no ato de ler, escrever e dá funções significativas ao conhecido, oportunizando a compreensão do que lê e escreve.
No entanto, a presente construção caminha-se efetivamente apoiada em autores que de certa forma buscam o desenvolvimento educativo e cativam as suas convicções, dão provas de suas competências ao verem aplicadas suas pesquisas.
O pensador Aristóteles defende que os sete anos de idade são considerados como ponto de partida das aprendizagens formais. Afirma que, “até os sete anos devem permanecer necessariamente na casa paterna”.
Portanto, para o pensador esse tempo de convívio com família, de certa forma não fornece uma educação voltada para ato dos saberes escolares, aqueles aonde a criança/cidadã necessita carregar intimamente como valores que futuramente lhes darão direito a um grau maior de influências em seu espaço ocupado na sociedade em que se relaciona.
Em décadas passadas, ouvia-se dizer a mesma frase de Aristóteles, como se tivesse uma idade certa para se adquirir e apropriar-se do processo de ensino e aprendizagem nos bancos escolares, a educação institucionalizada.
Contudo, ao brotar dos anos 1980, Emília Ferreiro, em seu livro Reflexões sobre alfabetização (Ferreiro, 1985), criticava o falso pressuposto que subjaz à determinação de idade e série de escolaridade para que a criança tenha acesso à língua escrita: o pressuposto de que adultos é quem decidem quando esse acesso pode ser permitido.
Nos contextos grafocêntricos em que vivemos, a criança convive com a escrita – umas mais, outras menos, dependendo da camada social a que pertencem, mas todas convivem – muito antes de chegar ao ensino fundamental e antes mesmo de chegar à educação infantil.
Neste processo de familiarização, constroem aos poucos sua alfabetização e seu letramento.
De acordo com os educadores como Ferreiro (1985) e Freire (1996) a aprendizagem é um processo de evolução, onde escrever e ler são duas atividades da alfabetização e a leitura de mundo acontece antes mesmo da aprendizagem escrita.
Ferreiro (1985) entende que, a aprendizagem da escrita tem caráter evolutivo, no qual é relativamente tardia a descoberta de que a escrita representa a fala, não sendo necessário que se estabeleçam de início, a associação entre letras e sons.
Outro aspecto importante nesta evolução refere-se ao aspecto conceitual da escrita. Para que a criança possa descobrir o caráter simbólico da escrita, é preciso oferecer-lhes situações em que a escrita se torne objeto de seu pensamento.
Ferreiro (1981) valoriza, assim, as histórias ouvidas e contadas pelas crianças (que devem ser escritas pelo professor), bem como as tentativas de escrever seus nomes ou bilhetes.
Conforme a autora, essas atividades são de grande importância no processo de aprendizagem na leitura e escrita, pois são geradoras de espaços para a descoberta dos usos sociais da linguagem – que se escreve.
Para Teberosky "Acreditar que o aluno pode aprender é a melhor atitude de um professor para chegar a um resultado positivo". (TEBEROSKY. Debater, opinar e estimula a leitura e a escrita. Revista Nova Escola. Ano XX. Nº187. Novembro de 2005. P.26).
Infelizmente observa-se que, há certo desinteresse por parte de alguns educadores no que diz respeito aos incentivos para com os alunos, pois estes querem resultados rápidos, sendo que a aprendizagem ocorre de maneira diferenciada, onde uma criança assimila com facilidade, enquanto outra precisa de mais tempo.
 Dessa maneira, o sujeito aprendiz é capaz de observar, que o educador possui respeito às suas dificuldades, e no caminho poder tirá-las, contribui na verdadeira concepção da aprendizagem.
O professor que dedica aos seus alunos com a vontade impregna sua clientela com novas Práticas Pedagógicas que transforma geralmente é alvo do sucesso.
 Por tanto necessita que, as ações sejam conscientes, uma vez que isto necessita de sujeitos interessados para que tudo isto tenha significado e sentido no processo ensino-aprendizagem.


Material e método

A pesquisa apresentada acontece através da metodologia de análise comparada em seu procedimento, sustentada em duas autoras amplamente envolvidas com a questão da leitura e da escrita.
Comparar, enquanto momento da atividade considera-se de suma importância ao desencadear na formação do conhecimento humano em seu meio social.
É partindo de tal ideia comparativa que se pode observar e concluir regularidades, perceber mudanças, transformar, preparar novos modelos e tipos de identidades.
Mostram-se semelhanças e diferenças, deixa claras determinações. Faz com que a comparação se torne um registro fundamental em relação ao objetivo proposto cientificamente.
Ela permite romper com a singularidade dos acontecimentos abordados, faz com que se criem diretrizes para certa explicação.
Com isso, a comparação aparece por natureza a qualquer assunto em pesquisa nas diversas ciências, estejam elas voltadas ou não para a verificação de um amontoado de investigações já selecionadas.
Esse método comparativo, no presente artigo, não se mistura com uma lógica de apanhados de dados comuns.
Comparar aqui se tem a esperança de investigar, e remeter-se a um raciocínio lógico através dos fundamentos encontrados.
Quanto às diferenças e semelhanças, implica-se em segui-las ou revertê-las dentro do processo em que se insere, contanto que cada descoberta implica no contentamento do sujeito observador.
No seu universo, autores que destacam o processo de alfabetização, tendo como amostra duas autoras, Ferreiro e Teberosky que retratam em suas bibliografias esta perspectiva sob um enfoque que nos permite a realização da pesquisa proposta.
Têm-se como instrumentos os livros pesquisados Psicogênise da Língua Escrita, Alfabetização em Processo, Com todas as Letras, Reflexões sobre Alfabetização e artigos lidos relacionados. Assim, desenvolve-se a análise comparativa entre as autoras.
Através das comparações entre as idéias das autoras, é possível chegar-se a uma lógica, de que o conhecimento é construído, desta forma, responde-se aos anseios do que fora investigado.

Resultado e discussão

Através da análise bibliográfica, fez-se possível identificar que, as tarefas das autoras Ana Teberosky e Emília Ferreiro foram desempenhadas de forma conjunta, um trabalho voltado para os estudos de Piaget. Com isso, elucida a teoria construtivista, e as pesquisadoras, através das suas experiências constroem roteiros de práticas pedagógicas que permitem vivenciar a construção do conhecimento.
Observa-se que, Emília Ferreiro e Ana Teberosky, embasadas pela teoria construtivista desenvolvida pelo filosofo suíço Jean Piaget (1896-1980), tentam desvendar o processo de aprendizado infantil, mostrando que a alfabetização da criança não depende tanto do método de ensino e de manuais.
Segundo as autoras, cada criança desenvolve sua própria maneira de aprender a ler e escrever, buscando construir seu conhecimento através de elaboração de hipóteses e do produto de um conflito cognitivo que permita a ela avanços frente ao sistema de escrita.  Este processo inicia-se muito antes que a escola tradicional imagina, por se tratar de um sujeito disposto a adquirir conhecimento e que interage com o mundo físico, e não uma técnica particular, como é ensinada nos métodos.
Para Ferreiro, a criança concentra o seu pensamento sobre a escrita, constrói suposições a respeito dela, como forma de assimilar o significado.
Tais hipóteses sucedem em todas as crianças e vão progredindo a partir da fase pré-silábica, essa que ainda não há vontade de mostrar através da escrita o que se ouve por intermédio da fala, isso vai caminhando rumo ao nível alfabético, aonde a criança une sons da fala ao que se escreve.
No entanto, considera-se comum quando a criança em suas primeiras atividades demonstre seu aprendizado através de rabiscos ou traços continuado no papel em que lhe é proposto e atribui valores a isso. Ela escreve, faz uma atividade que averigua a escrita, ato que contribuirá para sua evolução gradativa na aprendizagem.
Então, esses momentos aonde a criança apresenta essas experiências não devem ser vistos de maneira desprezíveis, e sim, estimuladas e reanimadas.
Para as pesquisadoras que trabalham o construtivismo, tudo acontece paulatinamente dentro do processo da leitura e da escrita, não acontece separadamente, é um caminho de mão única.
Para tanto, deve-se reconhecer a estrutura da língua e as principais dificuldades enfrentadas pelos alunos para que possam se tornar instrumentos de intervenção que possibilitem levar os alunos a superar obstáculos e construir o aprendizado.
Possibilitar maneiras e oportunidades, para que o aprendiz possua mais contato com o alfabeto, palavras e variedades de gêneros textuais, dessa forma podem levá-los a entender melhor a pronúncia do som silábico e a escrita de determinadas palavras, que lhes causam confusão. Explicar a origem das mesmas poderá facilitar esse processo e obterá mais êxito no aprendizado.
Informar que a língua possui suas regras arbitrarias e que será preciso memorizar a forma de como se escreve a palavra, em caso de dúvida, é bom ter o dicionário como aliado, poderá auxiliar no desempenho das atividades de leitura e escrita.
Segundo Ana Teberosky, no que diz respeito às práticas de letramento, a inserção na cultura escrita como uma prática social das crianças começa antes mesmo da entrada na escola, as autoras mencionam o encontro com a leitura e a escrita por meio de leituras de histórias que os pais e avós faziam, através do brincar de colégio com outras crianças alfabetizadas, frequentando a escolinha da igreja, folheando livros, revistas e jornais de pais leitores.
Ana Teberosky ressalta que, confiar que o aluno é capaz de aprender é a melhor forma de um educador chega a um resultado positivo em termos de alfabetização. A grande vantagem de trabalhar com os pequenos é ter a evolução natural a seu favor. Se não existe patologia, maus-tratos familiares ou algo parecido, eles são capazes de aprender; processam rapidamente as informações, têm boa memória, estão sempre dispostos a receber novidades e se empolgam com elas.
Um educador que não acha que o estudante seja capaz de aprender é semelhante a um pai que não compra uma bicicleta para o filho porque este não sabe pedalar.
Segundo Ferreiro, (1999, p.47). “A alfabetização não é um estado ao qual se chega, mas um processo cujo início é na maioria dos casos anterior a escola e que não termina ao finalizar a escola primária”.  

Conclusão
           
É a partir deste referencial que se muda a concepção do ato de alfabetizar ao demonstrar que a criança constrói o processo da lecto-escrita, conhecimento que a criança tem sobre a leitura e a escrita, seguindo o caminho próprio e determinado.
Em linhas gerais acerca do estudo realizado para o artigo em questão, pode-se considerar que a concepção de alfabetização, bem como a história dos métodos de aprendizagem da escrita resulta grande polêmica entre autores e educadores envolvendo políticas educacionais devido à necessidade de inovações, no sentido de preparação em níveis qualitativos do professor visando atender as necessidades da criança no contexto escolar.
Sabe-se que, a criança nas suas relações cotidianas entra em contato com uma variedade de informações que permitem ela criar uma leitura de mundo articularizada, e é nesse sentido que a prática pedagógica voltada à educação infantil deve se efetivar, oportunizando o alcance de níveis qualitativos. Sabe-se que, a história da aprendizagem da leitura é marcada pela oposição entre os métodos tidos como inovadores e os tradicionais e o acompanhamento das mudanças exige do alfabetizador, novas perspectivas no sentido de utilizar metodologias que permitam a construção do conhecimento.
Espera-se com esse trabalho poder auxiliar de forma construtiva para o aprimoramento das habilidades da criança no contexto escolar, no campo da leitura e escrita, pois se observa que esta tem sido uma tarefa árdua e necessita ser superada.
Acredita-se que, continuar nas escolas, ou começar inserir nos sistemas onde não existam as práticas pedagógicas voltadas para o mundo do faz de conta das crianças já na educação infantil de nível três, como histórias infantis, jogos, brincadeiras, danças/músicas, cantigas de rodas e outras tantas atividades relacionadas, mostra-nos que seja, ainda, se não o melhor, um dos melhores caminhos para a aquisição da leitura e escrita.
Oferecer credibilidade aos trabalhos realizados, exclusivamente com suas vontades e êxitos. E assim, prossiga no conhecimento construído, sendo de fundamental importância para que as situações de uma prática escolar fragmentada possam ser mudadas.

REFERÊNCIAS

FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. A Compreensão do sistema de escrita: 1ª
ed. Barcelona, 1981.

FERREIRO, Emília. Alfabetização em Processo. São Paulo: Cortez, 1996. 144p.

FERREIRO, Emília. Com Todas as Letras. São Paulo: Cortez, 1999.

FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Trad. Diana M.T.L. et.al. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985. 284p.

FERREIRO, Emília. Reflexões Sobre Alfabetização. São Paulo: Cortez, 2000. 104p.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários á prática educativa,
28ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização 24ª ed. São Paulo: Cortez, 1985.

NOVA ESCOLA, Revista. Ano XX. Nº187. Novembro de 2005.

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento/ Magda Soares. 6. Ed. 1ªreimpressão. – São Paulo: Contexto, 2011.

WWW.alemdasletras.org.br (10h52minh) – 23/01/2012

WWW. ufrs.com. BR

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Pegadas na Areia

Um dia eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia
com o Senhor
e no céu passavam cenas de minha vida.
Para cada cena que passava,
percebi que eram deixados dois pares
de pegadas na areia:
um era meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida
passou diante de nós, olhei para trás,
para as pegadas na areia,
e notei que muitas vezes,
no caminho da minha vida,
havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu
nos momentos mais difíceis
e angustiantes da minha vida.
Isso aborreceu-me deveras
e perguntei então ao meu Senhor:
- Senhor, tu não me disseste que,
tendo eu resolvido te seguir,
tu andarias sempre comigo,
em todo o caminho?
Contudo, notei que durante
as maiores tribulações do meu viver,
havia apenas um par de pegadas na areia.
Não compreendo por que nas horas
em que eu mais necessitava de ti,
tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho.
Jamais te deixaria nas horas
de prova e de sofrimento.
Quando viste na areia,
apenas um par de pegadas,
eram as minhas.
Foi exatamente aí,
que te carreguei nos braço
.

sábado, 13 de outubro de 2012

Paçoca de Pilão Cuiabana



Ingredientes:

500 g de carne seca
500 g de farinha de mandioca ou de milho
1 cebola picada
1 fio de óleo
2 dentes de alho picados
1 colher (sopa) de salsa seca.

Modo de Preparo:

Corte a carne seca em cubos e deixe de molho, de véspera, para dessalgar. Caso tenha pressa, coloque na panela de pressão com bastante água, por uns 25 minutos. Deixe escorrer a água. Refogue a cebola e o alho, até a cebola ficar transparente. Acrescente a carne seca e volte a refogar. Retire com uma escumadeira a carne frita. Coloque a carne seca em um pilão de madeira e soque até ficar desfiada. Misture a carne seca desfiada à mistura de alho e cebola refogados, jogue a farinha e mexa para esquentar. Dê preferência à farinha fina e já torrada.
"Um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem a serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender."
Augusto Cury

Minha vida profissional
            Em minha jornada como educadora, procuro estar preparada para os avanços e as mudanças educacionais.
Na escola, desenvolvo o meu papel com responsabilidade, sou uma educadora que se preocupa muito com a preparação das aulas, propondo ao educando um ensino que visa dialogo, cooperação, reflexão, ação, dinamismo e interação.
Busco estar participando de capacitações para melhor atuar em sala de aula e refletir sobre as minhas praticas pedagógicas, porque com os saberes nós como educadores devemos ter uma nova postura, o comprometimento e o desejo de busca.
Como educadora não posso me esquecer de que fui preparada para atuar com responsabilidade e compromisso, pensar nos alunos como protagonistas que questionam e que apresentam seus conhecimentos de maneira espontânea, exigindo do educador de forma direta ou indireta o esclarecimento de suas dúvidas e o professor deve estar preparado.